Somos estudantes da
Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), cursando o 1° semestre do ano de
2013, da graduação em Licenciatura em Matemática & Pedagogia.
Temos como desafio a
proposta de Avaliação Temática & Avaliação Integrada Modular, a avaliação abrangerá as seguintes temáticas dos
Módulos: Fundamentos da Ação Docente & Construção do Conhecimento e
Cidadania, à criação de um Blog, sobre a construção da Identidade Profissional
do Professor, onde o TEMA principal é “O QUE É SER PROFESSOR NOS DIAS
ATUAIS?".
Para isto, nos baseamos em fazer esse Blogger com textos,
imagens, pensamentos e vídeos. E também foi uma maneira de podermos expor nossas ideias, concepções e opiniões.
Escolher o nome do blogger foi mais um desafio, decidimos então por
ALFA EDUCADORES onde possui como significado: "Para o princípio de tudo, faz-se necessário o auxilio de um Professor."
Dentre
muitos desafios enfrentados pelos professores, em especial os recém-formados, é
não ceder diante dos desafios, do mercado de trabalho e de estudo.
Conversando
com uma aluna que já é pedagoga pude constatar a angústia de um profissional
da área de educação, ela trabalhou em uma escola particular e enfrentou muitos
desafios.
Disse
que ouviu da diretora (dona da escola) “Se o aluno se machucar, e vier
reclamação dos pais e a criança sair da escola, como eu vou pagar o seu
salário? Eu preciso do aluno.”.
Quando
ocorre uma reprovação, a culpa sempre será do professor. No sistema comercialista
de ensino, o professor é vitima constante de assedio moral e pressões da instituição para satisfazer caprichos infantis dos alunos. Cada vez mais
narcotizados pela infame lógica monetária do “pagou, passou”.
Diante
desta problemática, qual será sua postura ética, para enfrentar esse desafio
sem sucumbir e se manter fiel aos motivos que te levaram a escolher tal
profissão?
Postado por: Maurício e Barbara
Referência: Revista Filosofia Ciência e Vida,
ano VII n° 72, janeiro de 2013.
O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet. Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
As Tecnologias da Informação e da Comunicação têm vindo a provocar uma enorme mudança na Educação, originando novos modos de difusão do conhecimento, de aprendizagem, e, particularmente, novas relações entre professores e alunos. As pesadas enciclopédias foram substituídas pelas enciclopédias digitais, pela consulta de portais acadêmicos e outros locais diversificados. Passamos a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, frequentemente, deixamos de lado o tradicional quadro negro e o giz e passamos diretamente para as superfícies e projeções interativas.
Saúde e educação são, sem
sombra de dúvida, o alicerce de uma grande nação. Um povo com acesso ao
conhecimento e à reciclagem, com assistência adequada e bem-estar, é a premissa
para a construção de um presente de oportunidades e de um futuro cada vez mais
alvissareiro.
A saúde e a educação
representam as bases para o crescimento de empresas, expansão de serviços e do
segmento industrial, da agricultura e de todo o chamado livre mercado. Tem-se,
assim, cidadãos/trabalhadores ainda mais qualificados e mais comprometidos,
gestores mais esclarecidos e políticos mais fiscalizados. Dessa forma, também é
semeado o terreno para um círculo virtuoso de transferência de renda, de
crescimento econômico sustentável e de qualidade de vida para todos.
Parece simples. Entretanto,
no Brasil, a falta de visão e de seriedade nos empurra para a mão inversa.
Milhões de estudantes saem do ensino fundamental sem saber escrever. Por
consequência, formam-se sem capacitação adequada, entram e saem de faculdades
sem o mínimo de conhecimento necessário para exercer sua atividade
profissional. Isso ocorre com parte expressiva dos advogados, jornalistas,
economistas, enfim, em todas as áreas do conhecimento. Faculdades viraram
máquinas de vender diplomas. A medicina brasileira é outra área que padece
deste mal. Com a abertura indiscriminada de cursos médicos, colocamos na linha
de frente do atendimento graduados que estão a um passo de não saber distinguir
uma gripe de um resfriado.
Em 2011, avaliação do
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo com estudantes do sexto
ano atestou que quase 50% deles não sabe interpretar radiografia ou fazer
diagnóstico após receber informações dos pacientes. Também cerca de metade
administraria tratamento impreciso para infecção na garganta, meningite e
sífilis.
O baixo percentual de
acertos em campos essenciais da Medicina, como Saúde Pública (49% de acertos),
Obstetrícia (54,1%), Clínica Médica (56,5%) e Pediatria (59,3%) é alarmante.
Aliás, os índices de reprovação desde que a avaliação foi criada, em 2007,
confirmam que muitos novos médicos não estão preparados para exercer a
profissão, representando risco à saúde e à vida dos cidadãos.
Pior do que o panorama
atual é o que se desenha para o futuro próximo. Em vez de investir em
qualidade, fiscalizando e fechando más escolas, estancando a sangria da
abertura de novos cursos e premiando a boa formação, a opção foi pelo completo
caos. Notícia estampada no portal do Ministério da Educação acaba com qualquer
dúvida sobre o assunto: “O MEC pretende aumentar o número de vagas nas
instituições federais que já possuem cursos de medicina e criar novas
faculdades de medicina em universidades que ainda não oferecem o curso”.
É bom destacar que o
Brasil possui hoje 185 escolas médicas. No mundo, apenas a Índia, com 272
cursos e uma população de 1,2 bilhão de pessoas (seis vezes maior que a
brasileira) possui mais. Os números evidenciam claramente que nosso problema
não é de falta de médicos. Carecemos, sim, de boa distribuição geográfica e de
base para o profissional se fixar em periferias das grandes cidades, em áreas
de difícil acesso por todo o país. Não adianta sinalizar apenas com salários
altos. O que precisamos é de uma carreira bem estruturada, de um plano de
cargos que estimule a progressão e de ferramentas para a reciclagem permanente.
Somente assim será possível seguir em frente com qualidade.
Antônio Carlos Lopes é presidente da Sociedade Brasileira de Clinica Médica. Postado por: Erisvaldo e Valdir
O professor está doente
com excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão
da direção, violência, demandas de pais de alunos, bombardeio de informações,
desgaste físico e principalmente a falta de reconhecimento de sua atividade,
são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm
acometendo os docentes brasileiros. Uma das maiores razões por
pedido de afastamento, são as doenças de fundo emocional e psicológico.
Buscamos informações
e dados sobre este assunto, primeiro o site do Sindicato dos
Professores o qual nos deixou com grande preocupação ao nos depararmos com um link que
apresenta o seguinte nome “Observatório da Violência “, neste link são postados
relatos sobre casos de violência ocorrido com professores.
· 10/04/2013 -
Crescem casos de violência em escolas estaduais de SP;
· 08/04/2013 - Escolas estaduais são
invadidas e incendiadas; aulas são suspensas;
· 08/04/2013 -
Professora agredida desabafa: É muita insegurança, saio de casa rezando;
· 01/04/2013 - Estudantes danificam
carros de professores em Bauru;
· 01/04/2013 -
Alunos fazem apagão em escola e atingem professora com lixeira;
· 01/04/2013 -
Polícia investiga agressão contra professora em Franco da Rocha, SP;
Estes são alguns
exemplos de violências cometidas contra os professores, espero que os candidatos a
maravilhosa carreira não visite este site, pois é desanimador.
Diante desta situação
apresentada, fomos atrás de informações sobre o assunto em questão no site da
Secretaria da Educação. Como as causas são tratadas pelas autoridades
competentes com uma certa displicência, fomos atrás de programas de saúde que
tentem minimizar os efeitos, efeitos esses que por muitas vezes tornam-se de
tamanha gravidade que leva o educador ao
afastamento,
quando não ao abandono de tão honroso oficio.
Para nossa surpresa a
Secretaria disponibiliza aos educadores o programa:
“SP Educação com saúde”
O Programa SP Educação com
Saúde teve seu início em janeiro de 2011 e é uma parceria entre a Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo, o Instituto de Assistência Médica ao
Servidor Público Estadual (IAMSPE) e Casa de Saúde Santa Marcelina
(CSSM). O objetivo do programa é valorizar os servidores da Educação por meio
de ações que proporcionem qualidade de vida, promoção de saúde e prevenção de
agravos.
As ações são desenvolvidas
nas 1.077 unidades escolares da capital e nos Centros de Orientação
Multiprofissional (COM), das 13 diretorias de ensino da cidade. Ao todo, a
iniciativa alcança 74,5 mil servidores. A Secretaria do Rio de Janeiro
disponibiliza uma cartilha que busca ajudar educadores contra a síndrome
de Burnoult. Essa cartilha fala de "Como construir saúde
nestas circunstâncias? Como escapar da clausura do individualismo, que tanto
nos faz sofrer por acreditarmos que há algo em nós que está errado e que
precisa ser remediado? Como resistir aos tentáculos da racionalidade biomédica
que, no exercício do biopoder, nos classifica como doentes? Que estratégias
podemos sugerir aos professores neste combate à medicalização da vida?"
“Avalia se a inteligência
de um individuo pelo numero de incertezas que ele é capaz de suportar”E. Kant
Devemos ser inteligentes o
suficientes para não sucumbir diante das dificuldades que a docência venha nos
apresentar, mas sim aproveitar a oportunidade que as dificuldades nos traz de
podermos nos reinventarmos.
A psicologia da
educação estuda como os seres humanos aprendem em ambientes
educativos, a eficácia das intervenções educativas, a aplicação da
psicologia no ensino e nas escolas.
Embora os termos “psicologia educativa/educacional” e “psicologia escolar”
sejam muitas vezes utilizados como sinônimos investigadores e teóricos, são
susceptíveis de ser identificados como psicólogos educacionais
enquanto que nas escolas profissionais ou relacionadas com a escola definições
são identificados como psicólogos escolares.
A Importância da
Psicologia da Educação
na Formação Docente
A Psicologia da Educação é
uma disciplina que auxilia na formação do professor. Com ela o professor
consegue desenvolver conhecimentos e habilidades, além de competências,
atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres
docentes a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prática
social, lhes coloca no cotidiano.
Essa ferramenta pode
contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria
identidade, para a partir dela, constituir e transformar as suas habilidades
docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor.
Os compromisso da psicologia com a educação está relacionado com a nossa
posição sobre o papel da educação e dos educadores na sociedade.
O individualismo em pedagogia obteve sua ênfase com o desenvolvimento da psicologia
humanista que divulgou a educação como processo de adequação pessoal
frente às influencias ambientais, cada indivíduo possui características que são universais e
independem da influencia do meio social, cabendo à psicologia conhecer esses
traços universais.
Com essa ferramenta o professor deverá saber que os estudantes possuem
histórias e experiências, práticas linguísticas, culturas e talentos, suas
tristezas e alegrias, suas angustias e seus ideais, suas qualidades e defeitos,
e reconhecer a individualidade de cada um. E também compreender que a
escola é um espaço de educação da personalidade e que professor necessita
de um conjunto de habilidades pedagógicas, essencialmente comunicativas, que
lhe permita uma interação total com o aluno, que se constitua em um espaço de comunicação
efetiva para o desenvolvimento da personalidade.
"O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos, é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os
valentes, é a oportunidade.”(Victor
Hugo)
A História não deve ser
considerada apenas do ponto de vista de uma História já existente, mas sim dela
como possível. Temos que acreditar que um outro mundo é realizável e não dá
para trabalha-lo sem a ideia de futuro.
O trabalho do professor
para o futuro desse “mundo” é relevante apesar das dificuldades, mas nada é
absolutamente impossível, já que teremos que trabalhar a formação do caráter,
da personalidade, da consciência e da cidadania do educando utilizando conteúdos históricos.
O educador dentro do mundo
real, além de ser crítico, tem que tomar algumas posições e ter compromisso com
a transformação desse modelo social que fragmenta e aliena a pessoa.
Hoje vivemos num tempo de
metafísica invertida, na qual o objeto é mais importante que o sujeito.
Segundo SHOPENHAWER, em
seu livro: O Mundo Como Vontade e Representação, "(...) Não há objeto sem
sujeito. (...), para na raiz, apresentar um objeto porque este só existe em
relação a um sujeito, como depende deste condicionalmente por este e portanto,
como mero fenômeno, que existe em si, nem incondicionalmente (...)".
Vemos que o ter é uma
consequência do ser e não o inverso, e o papel do professor nessa sociedade de
consumo é ser o mediador, não só relacionado ao consumo de objetos, mas também
na quantidade e na qualidade de informações aos quais os jovens são
bombardeados constantemente. É preciso que o professor trabalhe com as
informações selecionadas e que elas ganhem sentido para serem situadas,
criticadas e construídas na relação com o outro.
Não é fácil mostrar para o aluno como saber selecionar e fazer graus de prioridade do que consome, como em outra obra
de SHOPENHAWER, Crítica da Razão Kantiana, na qual contém uma reflexão do poeta
romano HORÁCIO, e que serve para a vida prática: “Não aprecie nenhum objeto incondicionalmente, não perca a cabeça por nada, não
acredite que a posse de qualquer coisa possa levar à felicidade: todo anseio
indizível por um objeto é apenas uma quimera ilusória da qual podemos
livrar-nos igualmente bem pela posse conseguida, mas com muito maior facilidade
pelo conhecimento esclarecido.”
No mundo de hoje somos
levados a acreditar num mundo dado e acabado, e somos forçados a nos conformar
com tudo, dificultando até em reconhecimento do outro como relacionamento e em
construção da vida em sociedade. Não podemos nos esquecer do que Hegel,
filosofo alemão que afirmava que a História é o modo de ser da razão e da
verdade, o modo de ser dos seres humanos e que portanto somos seres históricos,
ora se somos seres históricos podemos e devemos influir na construção
dessa “Historia” mudando-a para o que pode ser melhor para o bem comum.
Nessa afirmação social,
mostra-nos que precisamos ir a busca do outro como fonte de reconhecimento, já que não há
como aprender e ensinar de forma monológica, ou seja, como fala só do
professor, o homem é dotado de linguagem e o aluno não começa a prender essa
linguagem na escola , ele já traz um certo conhecimento, estabelecido com
relacionamento com seus pais e familiar e grupo social em que vive, ora
Aristóteles já afirmava no livro da Poética, ao homem é dado imitar desde a
infância, começa por imitar as ações dos pais e depois as ações dos grandes
homens.
"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."
Oscar Wilde
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"Se você cair sete vezes, levante-se oito."
Provérbio
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"Se alguém me ofender, procurarei elevar tão alto a minha alma para que a ofensa não me chegue."
Charles Dickens
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"As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacífica."
Mahatma Gandhi
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"Quando falares, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio."
Provérbio Indiano
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"Quando falares, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio."
Provérbio Indiano
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"Lamentar o passado é correr atrás do vento."
Provérbio
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"Do sublime ao ridículo não há mais que um passo."
Napoleón
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"As perguntas não são nunca indiscretas. As respostas, as vezes sim."
Oscar Wilde
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"As idéias não são responsáveis por aquilo que os homens fazem delas."
Werner Karl Heisenberg
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"Fuja do elogio, mas tente mereçê-lo."
François Fénelon
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"Se a juventude é um defeito, é um defeito do qual nos curamos muito rápido."
James Russell Lowell
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"Na vida não há prêmios nem castigos. Somente consequências."
Robert Green Ingersoll ______________________________________
"Deveríamos usar o passado como trampolim e não como sofá."
Harold MacMillan
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Referência:http://neivamachado.blogspot.com.br/2009/07/pensamentos.html
PENSAMENTOS
"Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!"
Augusto Cury
Referência:http://pensador.uol.com.br/frases_de_augusto_cury/
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"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes."
Paulo Freire
Referência:
http://pensador.uol.com.br/pensamentos_paulo_freire/
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"A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos."
Sigmund Freud
Referência:http://pensador.uol.com.br/autor/sigmund_freud/
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"A Matemática é a rainha das Ciências."
Carl Gauss
Referência:http://umpoucodematematica.no.sapo.pt/04_pensamentos.htm
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"Só sei que nada sei."
Sócrates
Referência:http://pensador.uol.com.br/frase/Njg1Nw/
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"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores"
Piaget
Referência:http://www.escoladosaber.xpg.com.br/AnotePensar.html
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"Aquele que é um verdadeiro professor toma a sério somente as coisas que estão relacionadas com os seus estudantes - inclusive a si mesmo"
Nietzsche
Referência:http://www.escoladosaber.xpg.com.br/AnotePensar.html